Projeto do Bartouvino no site da SEDU

Alunos de Linhares viajam para conhecer diversidade cultural do Espírito Santo

11/05/2012 - 10:38

Conhecer os costumes europeus no museu Mello Leitão, localizado em Santa Teresa, e vivenciar por um dia o cotidiano de uma aldeia indígena em Aracruz. Estas experiências foram vivenciadas por alunos da oitava série e do primeiro ano do ensino médio da Escola Bartouvino Costa, localizada em Linhares, por meio do projeto "Espírito Santo - Diversidade Cultural e Ambiental". Nessas viagens de descobertas, cercadas por paisagens fascinantes, os jovens aventureiros puderam observar no museu toda a parte cultural e a riqueza ambiental do Espírito Santo. “A fauna, a flora das montanhas e as festas artísticas promovidas pela imigração europeia no município de Santa Teresa foram alguns pontos destacados durante a visita”, disse a professora Tatiana Stanisz. Ainda no museu, os alunos acompanharam a exposição da Evolução Humana, promovida pela Ufes. Ao andarem pela cidade, os estudantes viram as curiosas estruturas das típicas casas coloniais italianas, as ruas estreitas construídas com blocos de paralelepípedo e a praça central. A limpeza do local foi outro item que chamou muito a atenção dos visitantes. “Diferente dos grandes centros urbanos, foi difícil encontrar lixo espalhado no chão. Acredito que isso irá despertar nos alunos mudanças de hábitos e práticas pessoais através da utilização do conhecimento sobre o meio ambiente, adotando posturas na escola, em casa e em suas comunidades. Desejei sensibilizar os estudantes sobre o mundo que eles querem deixar para seus descendentes”, frisou a professora. Já na tribo Três Palmeiras, os alunos conversaram com alguns nativos da aldeia. Diante da oportunidade, os estudantes não perderam tempo e procuraram interagir com os índios. “Fomos muito bem recebidos pelo cacique. Durante um breve bate papo, os índios nos revelaram como surgiu a aldeia, mostraram algumas armas, tintas usadas para pintar os seus corpos, como fazem os rituais religiosos e deram pequenas demonstrações do dialeto usado na comunidade, o Guarani. Nesta parte, procurei mostrar como a grande diversidade brasileira é capaz de influenciar na qualidade de vida humana”, lembrou a professora Tatiana.